Eu procrastino, tu procrastinas, ele procrastina. Procrastinar é viver…..depois. E, em tempos de Coronavírus, procrastinar – no meu caso – virou ainda mais grave.

Grupos de whatsapp bombando de mensagens e vídeos explicativos, alarmantes ou de esperança. Gestão de agenda com clientes cancelando em cima da hora (mesmo que o atendimento fosse online) pois têm que lidar com as emergências do trabalho ou da casa. Uma atração quase incontrolável para ficar lendo diferentes sites de notícias ou para discutir com as primas sobre nossa preocupação com a vovó. Isso, além dos inúmeros desafios do home office para as pessoas que têm crianças em casa.

É…não está nada fácil ser produtivo nos tempos de hoje.

Isso é humano. É até justificável. Mas, não ajuda.

De alguma forma, precisamos seguir em frente com nossos trabalhos (pelo funcionamento do país, por necessidade financeira ou por simples sanidade mental). Ser produtivo nos dias de hoje nos ajuda a ter um outro foco além das difíceis notícias que aparecem a cada segundo.

Por esse motivo, meu papo hoje é sobre procrastinação.

Em termos simples, procrastinar é deixar para depois algo que deveria – ou poderia – ser feito agora. Junto com o procrastinar geralmente temos os sentimentos de culpa, ansiedade, vergonha ou stress. São raras as pessoas que se declaram “Procrastinadores com Orgulho”.

Muitas pessoas associam a procrastinação com preguiça. Mas preguiça não é a raiz da questão. Tanto que, muitas pessoas, em seus momentos de procrastinação fazem altas atividades, tipo limpar a casa, pesquisar preços na internet ou, no meu caso, tirar cutícula.

O principal motivador da procrastinação é nosso impulso de evitar sentimentos ruins, como:

  • Confusão ao ter que fazer algo que nem sei por onde começar;
  • Impotência ao ter que fazer algo em que não sou muito boa ou que não sei como fazer;
  • Medo de fazer algo importante mas arriscado;
  • Sensação de “ó vida, ó mês, ó ano” de fazer algo que considero um tédio.

Ou seja…pode-se concluir que procrastinar é algo bem normal e compreensível. Mas, de novo, não ajuda. Então o que fazer?

Segue abaixo algumas estratégias para ajudar a sermos um pouco mais produtivos.

1. Em primeiro lugar, tenha compaixão com você
Procrastinar é humano. Você é perfeitamente normal por querer evitar esses sentimentos ruins. A dica aqui é focar no longo prazo. Esses sentimentos são geralmente passageiros, enquanto a satisfação de ter feito aquilo com que você se comprometeu é duradoura. Como diria uma antiga propaganda da Timberland: “O sofrimento é passageiro, o orgulho é para sempre”.

2. Além da tradicional lista de “To-do”, crie uma lista de “To-don’t”
Ou seja, durante as próximas duas horas (ou x tempo) que você conseguiu alocar para o trabalho, segue lista de atividades proibidas. Parece uma obviedade escrever “Não entrar no instagram” numa lista, mas o fato de fisicamente ter isso escrito na sua frente no início de uma tarefa ajuda a tangibilizar seu comprometimento.

3. Por fim, a mais importante estratégia, é estabelecer prazos curtos
A máxima de “se você quer que algo seja feito, peça para uma pessoa ocupada fazê-la” é verdadeira. Prazos curtos com tarefas bem delimitadas ajudam MUITO você a focar. Afinal, de acordo com a Lei de Parkinson, o trabalho se expande para preencher o tempo disponível para sua realização. Então, em vez de colocar um objetivo para seu dia, coloque um objetivo específico para a próxima hora.

Em tempos onde casais estão se revezando para cuidar dos filhos em casa, conseguir trabalhar em metade do tempo será uma prática cada vez mais necessária.

Então bora lá! E me conta…qual seu jeito favorito de procrastinar?

Quer falar comigo? Entre em contato através do e-mail paula@paulabraga.com.br.

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