Gandhi. Steve Jobs. Tim Maia. Chieko Aoki. Além do inegável sucesso em seu meio, pouca coisa esses líderes têm em comum.

De fato, praticamente a única característica em comum entre as pessoas que têm muito sucesso é o autoconhecimento. É saber seus pontos fortes e fracos. Elas sabem quem são, e são o melhor delas possível.

As pessoas que têm medo de serem elas mesmas geralmente trabalham para pessoas que não o têm.

Então deveria ser fácil, né? Para se ter sucesso/ser feliz/achar o amor da vida, basta você ser você mesmo. Quantas vezes já escutamos isso?

Mas o que seria ser você mesmo?

Quando você é uma criancinha, não há dúvidas. Se você é uma princesa e vai se vestir como tal todos os dias, essa é quem você é. Se você gosta de desenhar seus pais pintando-os de azul, excelente. Dançar por nenhum motivo aparente, chorar de sono, gostar de peixe com quiabo e não chocolate, esse também é você. E está tudo certo.

Quando você chega num certo ponto da velhice, fica também mais fácil ser você mesmo. A percepção de que mais tempo ficou para trás do que você tem pela frente gera um certo desprendimento em relação ao de que lhe é esperado.

A dificuldade de ser você mesmo ocorre então entre esses dois extremos. Quando a interação com os outros baseia sua auto-percepção de valor. Quando a gente se compara o tempo todo, é difícil manter a autenticidade.

Mas quando não se é autêntico, você é menos do que poderia ser.

Se a sua única função na terra fosse ser exatamente quem você é, ser o mais você possível, como isso impactaria seu dia a dia? Suas escolhas? Sua vida?

Fica o convite para a reflexão. E para a ação. Que tal fazer um teste? Só por hoje, ser o mais você possível?

Tente e me conte o resultado. Eu tenho um forte pressentimento de que, além de tornar seu dia muito mais leve e divertido, esse treino pode significativamente elevar suas chances de atingir seu sonho. Seja ele conquistar uma vaga no MBA, uma entrevista para emprego ou a mulher da sua vida. Eu aposto.